Gambá e Instituto Bioeste refletiram sobre Lei da Mata Atlântica no Oeste da Bahia

02/09/2011

No Oeste da Bahia só tem cerrado, certo? Errado. A região ainda possui as chamadas florestas estacionais, que contam com o resguardo e a proteção da Lei da Mata Atlântica, por serem uma vegetação típica do bioma. Diante das constantes ameaças de desmatamento e degradação numa área onde o agronegócio avança no plantio de soja, comprometendo a biodiversidade local, o Instituto de Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável do Oeste da Bahia – Instituto Bioeste e o Grupo Ambientalista da Bahia – Gambá promoveram a palestra: Lei da Mata Atlântica – Áreas de Aplicação na Bahia, no último dia 25 de agosto.

Na oportunidade, Renato Cunha visitou a Estação Ecológica do Rio Preto, no município de Formosa do Rio Preto, criada para preservar uma área significativa de Mata Atlântica, contudo encontra-se absolutamente abandonada. Falta sinalização, demarcação, plano de manejo, conselho gestor e profissionais atuando diretamente dentro da área da unidade de conservação. A Bahia é o terceiro estado em número de pessoas vivendo em áreas de Mata Atlântica: são mais de 11,3 milhões de pessoas em 329 municípios. Mesmo reduzida a cerca de 7% de sua abrangência original (segundo dados de 2010 da Fundação SOS Mata Atlântica e INPE), a Mata ainda contribui de forma decisiva para a qualidade de vida, economia e paisagem, inclusive em Salvador.

Logomarca Gambá

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Reserva Jequitibá – Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, Serra da Jibóia, Elísio Medrado/BA