12/04/2017
O Gambá e um grupo de organizações da sociedade civil sistematizaram um documento com reivindicações sobre a gestão dos rios urbanos de Salvador a ser entregue às autoridades competentes e divulgado amplamente. O conteúdo é fruto das discussões do seminário Rios Urbanos de Salvador e o Direito à Cidade Sustentável, realizado nos dias 20 e 21 de março. Foram dois dias intensos de discussões, proposições e articulações sobre os rios que cruzam a capital baiana. No evento, realizado na UCSal de Pituaçu, estiveram presentes representantes de órgãos públicos realizando a gestão ou intervenções nos rios, ambientalistas, pesquisadores e estudantes, movimentos sociais e cidadãos preocupados em geral.
O documento tem uma sistematização das discussões realizadas no seminário e uma série de reivindicações surgidas dos debates e sugestões da plenária, tratando tanto da gestão das águas e saneamento básico em geral quanto um olhar especial aos conflitos nos rios Trobogy, Passa Vaca, Jaguaribe, do Cobre, Pituaçu e Ipitanga.
O Comitê de Bacia Hidrográfica do Recôncavo Norte, o Subcomitê da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica e o Ministério Público da Bahia já receberam o documento. Este último recebeu também duas representações do Gambá e AMA Jaguaribe sobre as intervenções sendo realizadas nos rios Trobogy e Jaguaribe, com questionamentos e solicitações. Outros órgãos como Embasa, Prefeitura e Conder irão receber também os encaminhamentos do seminário.
O Seminário Rios Urbanos de Salvador foi uma realização coletiva que envolveu o Gambá, ABES-BA, Observatório do Saneamento Básico da Bahia, AMA Jaguaribe, SOS Vale Encantando, SOS Mata Atlântica, UCSal, JPS – Abes e a ESA Jr. Como resultado das discussões foi produzida uma carta com reivindicações e encaminhamentos para ser apresentada às autoridades competentes. Leia o documento na íntegra e divulgue!
Assista vídeo com relatos dos conflitos nos rios do Cobre e Ipitanga