RMA cobra mais empenho do MMA na proteção da Mata Atlântica
29/11/2013
Fonte: Rede de ONGs da Mata Atlântica – RMA
No dia 25 de novembro em Brasília, durante o Seminário “Aprendizagem e Perspectivas para Políticas Públicas de Biodiversidade e Clima para a Mata Atlântica” e encerramento do Projeto Mata Atlântica II, em cooperação com o governo Alemão, representantes da Rede de ONGs da Mata Atlântica – RMA se reuniram com o Diretor do Departamento de Conservação da Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente – MMA, Carlos Alberto Scaramuzza, e expuseram suas preocupações relacionadas aos pactos do governo para proteção, conservação e recuperação da Mata Atlântica.
O coordenador da RMA, Beloyanis Monteiro, colocou para o diretor o novo papel da Rede Mata Atlântica no contexto atual e propôs contribuir, através de mais de 300 ONGs filiadas à RMA, com projetos para implementação das políticas e de planos de ações voltados para a conservação do bioma. Scaramuzza mostrou-se aberto a discussões e solicitou dos ambientalistas propostas voltadas para fortalecer a proteção da Mata.
Rui Rocha, da OG baiana Floresta Viva, cobrou do ICMBio maior empenho para proteger as matas secas do Nordeste e de Minas Gerais, vegetação protegida pela Lei da Mata Atlântica e bastante ameaçada, principalmente pela indústria do carvão.
A RMA teve ainda um segundo momento para colocar as aspirações de suas filiadas no painel “Lições apreendidas para políticas públicas e compromissos para a Mata Atlântica”, quando Bellô aproveitou para, mais uma vez, colocar as ansiedades da RMA relacionadas à implantação de projetos, como os que foram apontados na Carta da Mata Atlântica sobre o Fundo para o bioma, que ainda não foi discutida pelo o MMA com a sociedade, e reforçou a cobrança pela proteção das Matas Secas.
Adriano Wild, da Mater Natura, colocou para o secretário e também para a ministra Izabela Teixeira, os riscos da abertura da Estrada do Colono. Tanto Scaramuzza como Izabela se colocaram a disposição para ajudar a manter o parque do Iguaçu íntegro. A ministra foi mais além e disse que considera um retrocesso a abertura da estrada e que tudo o que estiver ao seu alcance será feito para evitar mais este crime ambiental.
