No início do ano de 2004, o Gambá foi procurado pelo Ministério Público Estadual, através da promotoria da cidade de Simões Filho, para fazer um trabalho que viesse a contribuir com o inquérito civil aberto por ela na Promotoria, visando combater a exploração de areia e arenoso na Região Metropolitana de Salvador.
Durante os anos de 2004 e 2005, o Gambá fez um levantamento junto ao DNPM e aos órgãos ambientais, desta atividade na RMS, em especial nos municípios de Camaçari, Salvador, Simões Filho e Lauro de Freitas, constatando que praticamente todos os projetos existentes funcionavam sem licenças ambientais, sem fiscalização adequada, causando degradação ambiental em diversas áreas desses municípios.
Foi elaborado um mapa diagnosticando todos os alvarás de pesquisa e lavra concedidos pelo DNPM no território, e como cada um estava operando. O resultado do trabalho foi entregue ao Ministério Público e aos órgãos responsáveis, tanto da área ambiental como da área mineral, para as devidas providências.
Como encaminhamento deste projeto, o CRA (órgão estadual de Meio Ambiente) e o MP tomaram algumas providências, mas não resolveram todos os problemas existentes, pois os interesses contrários a regularização da atividade eram poderosos e mexiam com pessoas influentes.