Disponibilizar e trabalhar com as informações ambientais do acervo do Gambá foi o principal objetivo desse projeto, desenvolvido em duas fases, com o apoio da antiga SEMARH – Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado da Bahia, no período de 2005 a 2008. Foi possível organizar e informatizar grande parte do acervo, formar algumas turmas de voluntários, acompanhando suas intervenções e desenvolver atividades de EA e material informativo.
Parte do acervo foi catalogado e informatizado num banco de dados para servir como objeto de consulta à comunidade. Depois do inventário e do tratamento do material, houve o fortalecimento do Centro de Documentação e Educação Ambiental do Gambá – Cedea, que, nesse período, ficou aberto para atendimento público. Essa ação está temporariamente suspensa à espera de recursos para manutenção de uma equipe de trabalho e das instalações do Centro.
Estimular a participação e o exercício da cidadania entre jovens e adultos é uma das metas do Gambá. Através deste projeto, foram realizadas oficinas e palestras, com grupos de voluntários, para esclarecer melhor a atividade do voluntariado, além de preparar os participantes para as atividades específicas do interesse de cada um. A maior parte da turma de voluntários que procurou o Grupo era formada por jovens universitários que queriam dedicar um pouco do seu tempo livre ao trabalho.
Embora nem sempre tenhamos disponibilidade para assimilar essa demanda, quando há possibilidades, é intenção da organização orientar essas pessoas para acompanhar os projetos desenvolvidos e ao mesmo tempo formar agentes em Educação Ambiental.
Durante o projeto foi realizado o “Processo de Reflexão – Gambá 25 anos”, entre agosto/2007 e jun/2008, uma atividade para fazer um balanço do trabalho e definir novos rumos, que serviu para formar e engajar os voluntários mais jovens e para facilitar a integração entre os diferentes tipos de voluntários da organização: conselheiros, técnicos colaboradores, profissionais, que mesmo atuando no mercado de trabalho fazem questão de estar envolvidos em ações, não remuneradas, voltadas à preservação ambiental.
A organização realizou também, como estratégia de Comunicação e de Educação Ambiental, a divulgação de informações das atividades da organização e notícias sobre Meio Ambiente de uma forma geral, através de boletins e jornais, como o Fala Gambá Impresso e o Fala Gambá Eletrônico. O eletrônico circulou para as listas de contatos do Gambá (associados, voluntários, conselheiros, ongs e movimentos sociais, imprensa, dentre outras). O impresso foi distribuído pelo correio e nos eventos nos quais o Gambá participa.
Além das palestras, solicitação constante para a organização, e debates que o próprio Gambá promoveu para discussão de temas em evidência, durante o PIAC foram reslizadas as seguintes ações:
A partir da formação dos voluntários um grupo de cinco jovens desenvolveu esse projeto, solicitado pela Escola Picolino de Artes do Circo (Salvador), para trabalhar a Educação Ambiental com a turma de alfabetização (20 alunos). Foram trabalhadas as noções de pertencimento, de funcionamento dos sistemas, incluindo atividades de plantio.
Estruturados por alguns jovens, que participaram da formação de voluntários, tivemos dois arranjos teatrais sobre a Mata Atlântica e o Rio São Francisco, com texto, poesia e música, que foram apresentados em diferentes eventos como forma de sensibilização à temática.
O projeto favoreceu, durante esse período, o acompanhamento das atividades da CIEA-BA – Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental da Bahia e da Reaba – Rede de Educação Ambiental da Bahia. Possibilitou a participação na elaboração de uma publicação do Conselho Nacional de Juventude sobre “Política Nacional de Juventude: Diretrizes e Perspectivas”(2006). O Gambá ainda acompanha e assessora, quando solicitado, as ações do CJ-SSA – Coletivo Jovem de Salvador-Grupo Pegada Jovem.